
Tudo começa com a
designação máquina da torre de berlindes.
Máquina da torre
de berlindes versus torre de berlindes.
O título do
projecto já define o problema a resolver e, portanto, também a tarefa!
A abordagem da
educação tecnológica precoce exige um elevado grau de conhecimento científico
por parte dos educadores. É, pois, altamente aconselhável que se teste a
experiência, antes de iniciar o trabalho com as crianças. Deste modo, podem
os educadores adquirir as competências necessárias para o trabalho prático a
realizar.
A torre de berlindes toda a gente conhece.
As regras também são conhecidas. Contudo, no nosso projecto, o propósito é o
da integração específica de elementos que favoreçam a educação tecnológica
precoce, o que esperamos seja sugerido pelo título, razão pela qual o
escolhemos.
A tarefa é construir uma máquina que, porque usa
elementos mecânicos, é capaz de transportar berlindes de várias maneiras (por
exemplo, transportar o berlinde do fim para o ponto de partida), assim como
influencia a trajectória do berlinde (a distância que percorre) através de
meios técnicos.
Download:
project_mechanic.zip
Contacto:
Berufsbildende Schulen VII, Braunschweig/Germany
sabine.herrmann@bbs-sozialwesen-bs.de
|
Designação:
A água corre monte
acima!
|
Categoria:
Física
Mecânica
|
Grupo
etário:
6 anos e mais
|
Quanto tempo? Cerca de 15
minutos
|
Onde?
Numa sala
|
Quanto tempo? Cerca de 15
minutos
|
Preparação/materiais:
2
copos
uma
pequena caixa (aproximadamente do tamanho do copo)
1
palha para dobrar
|
Objectivos/
análise científica:
Os participantes adquirem uma primeira experiência em princípios
fundamentais de mecânica:
·
Massa
e inércia
·
A
alavanca e seu significado
·
Forças
de fricção
·
Plano
inclinado
·
Movimento
uniforme e acelerado
|
Passos:
É preferível
fazer a experiência primeiro numa banheira.
1.
Colocar a caixa na banheira, com o fundo virado para cima.
2.
Encher um copo de água e colocá-lo cuidadosamente sobre a
caixa. O Segundo copo é colocado no chão da banheira para que fique situado
numa posição inferior.
3.
Colocar a palha no copo cheio de água e sugá-la. Quando a
palha ficar cheia de água, tapar a extremidade com o dedo.
4.
Dirigir
a palha para o copo vazio e retirar o dedo da extremidade.
|
Explicação
científica:
A água corre pela palha para o segundo copo. A água sobe!!!
Como é que isso acontece?
Parece que a água sobe!
A explicação não é tão difícil como parece:
O peso da água na parte mais longa da palha é superior ao peso da
água que está na parte imersa.
A água sai da parte mais longa porque uma força (a chamada força de coesão)
assegura que a água permaneça junta. As partículas de água da parte mais
longa da palha, arrastam consigo, por assim dizer, a a que está na parte
mais curta.
Eis por que a água pode até subir! É que, no topo em que se situa a
dobra da palha, a água da parte mais longa puxa a que está na mais curta.
|
Variações
possíveis:
Pode-se usar uma
toalha, em vez da palha!
|
Referências:
http://www.physicsfuerkids.de/lab1/versuche/bergauf/index.html
|
Atenção:
ver
acima
|
|
|
|
|
Designação:
A
caixa de fósforos e a argola de chaves
|
Categoria:
Física
Mecânica
|
|
Grupo
etário:
5 anos ou mais
|
Para
quantos?:
2 ou mais
|
|
Onde?
Numa sala
|
Quanto tempo?
Cerca de 20 minutos
|
Materiais:
Um objecto leve
e um pesado (ex. Uma caixa de fósforos e uma argola de chave)
Uma vara, p.
ex., um lápis comprido, um cachimbo, uma bomba de ar, um fio de 1 metro
|
|
Objectivos:
Ganhar
experiência em:
·
Massa
e inércia
·
Alavanca
e seu significado
·
Movimento
uniforme e acelerado
|
Passos:
Começar por
amarrar os dois objectos às extremidades do fio. Depois, segurar a vara à
altura dos olhos e passar o fio por cima. Segurar simultaneamente o objecto
leve com a outra mão e puxar o pesado até quase tocar a vara. O objecto
leve deve ser mantido na horizontal, como se vê na figura, nunca acima do
nível da vara.
Que pensas que
acontece se soltares o objecto leve?
Provavelmente
pensarás como eu, quando fiz a experiência pela primeira vez: Tinha a
certeza de que o objecto pesado iria cair, puxando também o outro e ambos
caindo ao chão. Mas não foi o que aconteceu!
É, no entanto,
verdade que o objecto pesado cai, mas não ao chão, porque o leve enrola o
fio à volta da vara e tudo pára.
|
|
Explicação
científica:
Primeiro, tem de
se imaginar um objecto leve atado a um fio e suspenso como um pêndulo. Se
esse objecto estivesse simplesmente atado à vara e fosse solto, ele oscilaria
por algum tempo. Chegaria, até, a atingir quase a mesma altura daquela em
que iniciou o movimento.
Mas a velocidade
a que oscila depende do comprimento do fio. Bastará fazer a experiência com
um fio mais curto para verificar que oscila mais depressa do que com um
comprido.
Na nossa
experiência o objecto leve não consegue oscilar imperturbável, pois o outro
puxa o fio ao cair. Ora, o fio que o objecto leve faz oscilar fica cada vez
mais pequeno, assim oscilando cada vez mais depressa. Então, como está mais
rápido, consegue subir mais alto do que do que é comum. Voa por cima da
vara e desce para o outro lado, ganhando mais energia que o faz voltar a
oscilar. Uma vez que o fio fica cada vez mais curto, todo o processo se
repete até que se enrola tantas vezes que a força com que o objecto pesado
o puxa deixa de ser suficiente. Isto claro que faz fricção, o que pode
facilmente ser testado: depois da experiência, tenta puxar o objecto pesado
para cima, puxando o fio sem previamente o desenrolar. É agora muito mais
difícil do que quando simplesmente repousava na vara.
|
|
Variações
possíveis:
|
|
Referências:
http://www.physicsfuerkids.de/lab1/versuche/streibund/index.html
|
|
Atenção:
Assegurar que os objectos não sejam demasiado
grandes para que não colidam durante o processo, porque se colidirem, o
fio deixa de enrolar e ambos os objectos caem de imediato.
|
|
|
|
|
|
Designação:
Mergulhador
em garrafa de água
|
Categoria:
Física
Pressão
|
|
Grupo
etário:
3- 6 anos
|
Para
quantos?:
6 crianças
|
|
Onde?
Sala do grupo
|
Quanto tempo?
Cerca de
60 minutos
|
Preparação/materiais:
§
Conceber
símbolos, desenhá-los, pintá-los e recortá-los
§
Recolher
os materiais
§
Fazer
a experiência antes de a apresentar ao grupo
Para o cartaz grande,
colar cartão amarelo e azul, garrafas de plástico, plasticina, cartão,
tampas de esferográfica, água, copos, papel, lápis, mergulhadores, fita
adesiva, tesoura
|
|
Objectivos:
Sócio-emocionais:
§
As crianças aprendem a cooperar.
§
As crianças ajudam-se mutuamente.
Cognitivos:
- Na fase da
introdução as crianças contribuem com o seu conhecimento.
- As crianças
aprendem e compreendem como funciona.
Boa coordenação:
- As crianças
moldam a plasticina por forma a que o mergulhador fique na vertical
dentro de água.
§
As crianças enchem as garrafas de água.
|
Passos:
1.
Introdução:
Os símbolos pintados
estão numa caixa. O cartaz com terra e água é colocado no meio. Cada
criança pega num símbolo, diz o que é e coloca-o no sítio correcto. Logo
que todos os símbolos estejam colocados no cartaz, verifica-se se está tudo
correcto.
2 Execução:
As crianças pegam num
pouco de plasticina e formam uma bola. Esse pedaço de plasticina é preso à
tampa. Cada criança verifica se o mergulhador fica na vertical. Se estiver,
as crianças enchem as garrafas de água. Introduzem o mergulhador e fecham a
garrafa.
Quando pressionam a
garrafa, o mergulhador desce,
quando se solta a garrafa, o mergulhador volta a subir.
3. Fase final:
Cada criança apresenta o
seu mergulhador mais uma vez, individualmente.
|
|
Explicação
científica:
Como explicar a existência da impulsão?
Em cada líquido, há pressão hidrostática, que aumenta com a altura da
coluna de líquido. No caso da água, a pressão é de c. 0,1 bar por
metro. No caso de um corpo que imaginamos suspenso num aquário, a pressão
hidrostática que é exercida pelos lados está equilibrada. No desenho
abaixo, este efeito é ilustrado por setas dirigidas ao corpo à direita e à
esquerda. Contudo, acima e abaixo do corpo, a pressão não é idêntica, uma
vez que este sobe com maior profundidade. Daqui resulta que há uma maior
pressão a actuar sobre a superfície inferior do corpo do que sobre a
superior. Se esta força for superior ao peso do objecto, este é deslocado
para cima.
|
|
Variações
possíveis:
O mergulhador não pode
variar excepto na cor da plasticina. A Introdução e conclusão podem ser
diferentes, ao gosto de quem desenvolve a experiência.
|
|
Referências:
Ardley, Neil/Burnie, David: Spannende Experimente aus Natur und
Technik, Loewe-Verlag
http://www.kopfball.de/arcexp.phtml?kbsec=arcexp&selExperiment=326&dr=datum#auftr
|
|
Atenção:
Não abanar o mergulhador, pois, de outro modo,
ele afunda.
|
|
|
|
|
|
Designação:
O tubo trepador
|
Categoria:
Física
Mecânica
|
|
Grupo
etário:
5 anos ou mais
|
Para
quantos?:
4-6 crianças ao mesmo tempo
|
|
Onde?
Numa sala
|
Quanto tempo?
Cerca de 45 minutos
|
Preparação/materiais:
Um tubo de
cartão como o que se usa para cartazes, com tampas de plástico nas duas
extremidades, embora também se possa usar os rolos de cartão do papel de
cozinha.
Dois discos
feitos de cartão.
Uma vara de
madeira que tem de ter um comprimento igual ao diâmetro do tubo.
Duas tachas.
Um fio.
|
|
Objectivos:
§
§
Princípios
da alavanca
|
|
Explicação científica:
O efeito de redução da força da roldana baseia-se em
princípios de alavanca. Devido à organização de várias cordas em paralelo,
a altura da elevação da carga é menor do que o comprimento da corda puxada.
A força necessária é inversamente proporcional, i.e., se o guindaste tem
uma roldana, a força necessária diminui para metade: 1 ÷ (1 + 1) = 1/2.
Se se usar 3 roldanas, apenas será necessário despender um quarto da força,
mas ter-se-á de puxar um comprimento quatro vezes superior.
Teoricamente, o dispêndio de força poderia ser de tal modo reduzido com o
uso de roldanas, que uma formiga poderia elevar um elefante. No entanto, há
uma série de obstáculos que o impediriam:
1.
1. O espaço
necessário seria incomportável.
2.
2. A distância
seria tão grande que uma formiga não conseguiria percorrê-la durante toda a
sua vida.
3.
3. O próprio peso
das roldanas e da corda também teria de ser tomado em conta.
4.
4. Uma vez que as
roldanas nunca são isentas de fricção, uma boa parte do trabalho
transforma-se em calor friccional. Com um certo número de roldanas, este
calor friccional absorve toda a energia usada.
Tudo isto impossibilitaria a formiga de agir.
|
|
Passos:
Primeiro atravessa-se a vara no interior do tubo e
fixa-se as extremidades às paredes do tubo por meio de tachas. Depois,
através de um pequeno orifício na tampa superior, introduz-se um pouco de
fio dentro do tubo e faz-se um laço. Introduz-se também um fio através do disco
de cartão inferior, faz-se subir até ao referido laço, atravessá-lo e
descer de novo, circular a vara de madeira e voltar a subir. Aqui é atado
ao outro fio com um nó.
Se se usou os discos de cartão em vez das tampas de plástico, é
conveniente, agora, colá-las ao tubo.
Finalmente, pinta-se o tubo e eis que o tubo trepador está pronto.
Se se puxar o fio inferior, o tubo sobe.
|
|
Variações possíveis:
Construir guindastes no espaço exterior e transportar pesos
|
|
Referências:
http://www.physicsfuerkids.de/lab1/versuche/kletterrohr/index.html
http://www.net-lexikon.de/Flaschenzug.html
|
|
Atenção:
|
|
|
|
|
|
|
Exemplificando:
A construção interior chama-se bloco de
elevação.

|

|
back
Designação:
A máquina da torre de berlindes - Torre de
berlindes 1
|
Categoria:
Física:
Mecânica
|
|
Grupo etário:
4 anos ou mais
|
Para quantos?:
5 crianças ou mais
|
|
Onde?
Uma sala
|
Quanto tempo?
Duração
do projecto cerca de 4 semanas
|
Materiais / preparação:
Placa de madeira, ripas de madeira de tamanho e espessura
diferente, 4 tábuas, tubos de borracha, caixas de cartão, pequenos
materiais (ex., vidro partido, algodão). Arame, jornais, tiras de
Velcro, tubos, enormes quantidades
de fita cola, pregos, parafusos, arame e outros materiais.
|
|
Objectivos:
Aplicação de princípios fundamentais de mecânica que foram
mostrados nas experiências anteriores
|
Passos:
Primeiro, faz-se
um desenho no quadro e recolhem-se as ideias. É com base nestas ideias que
se dá o material.
Monta-se depois
uma estrutura de três andares. Nesta estrutura básica, instala-se, uma após
outra, cada uma das três partes, do topo para a base seguindo o percurso
do berlinde.
Cada um dos
elementos é desenhado a cores.
Em paralelo,
constrói-se o compartimento dominó e o elevador.
Na cobertura da
torre, colocam-se ripas de Madeira com uma ranhura no meio, por onde os
berlindes deslizam.
Faz-se buracos
na cobertura para permitirem a transição do berlinde entre cada um dos
compartimentos.
No compartimento
1, os túneis são suspensos com fio de papagaio de papel.
O tubo de
borracha do segundo compartimento é relativamente fácil de fixar, embora
seja necessário fazer um declive regular para que a bola não fique presa.
Integra-se,
então, o compartimento 3.
A construção e
instalação do conjunto de dominós não traz grandes dificuldades. O que é
mais difícil é dirigir a bola por forma a tocar na primeira pedra de dominó
e assim despoletar a reacção em cadeia.
A construção de
cada um dos elementos que formam o elevador também não é problemática, no
entanto, a instalação do sistema na sua totalidade já exige outros
cuidados.
|
|
Explicação científica:
Sem alteração, em relação às anteriores experiências
|
|
Atenção:
ver
acima
|
|
Variações possíveis:
|
|
Referências: BBS VII Sozialwesen -, Böcklinstraße 29 38106
Braunschweig
|
|
|
|
|
|
Exemplificando:
1. Puxar o fio (1)
que pende num dos lados. Isso acciona uma pequena barreira (2) que bloqueia
o trilho do berlinde. Assim liberto, o berlinde começa a rolar, até que
alcança a primeira peça de um conjunto de dominós (3).
2. A reacção em
cadeia é accionada e todos os dominós caem. Para que voltem a ficar na
posição vertical, basta puxar os fios por baixo deles (5).
3. Na caixa (6) do
elevador (7) há um segundo berlinde. O elevador sobe até à cobertura, ao
segundo trilho. No final desse trilho o berlinde encontra um buraco (8) e
cai no compartimento 1.
4. O compartimento
1 consiste de um sistema de tubos compridos de cartão (9).
5. Há pontos integrados
neste sistema, através dos quais o berlinde pode ser conduzido para duas
diferentes trajectórias.
6. No compartimento
2, o berlinde desliza por um longo tubo transparente (10) feito de plástico
rijo.
7. No início do
compartimento 3, o berlinde chega de novo a um túnel rectangular de cartão
(11). Na parte de baixo do túnel, pode-se decidir se a bola vai pela
esquerda ou pela direita, apenas puxando um fio.
8. No lado direito
há um flipper (12), à esquerda está um trilho em ziguezague (13).
9. No final, está
colocado um tubo (14) através do qual o berlinde volta a ser encaminhado
para a caixa do elevador.
|

|
para trás
Designação:
|
Categoria:
Física
Mecânica
|
|
Grupo etário:
Quatro anos ou mais
|
Para quantos?
5 ou mais crianças
|
|
Onde?
Numa sala
|
Quanto tempo?
A duração do projecto cerca de 4 semanas
|
Materiais:
Placa de madeira, ripas de madeira de vários tamanhos e espessuras,
4 tábuas, tubos de plástico, caixas de cartão, outro material (p.ex.,
tampas, vidro partido, algodão em rama). Elásticos, arame, jornais, Velcro,
rodas de bicicleta e tubos, enormes quantidades de adesivo, pregos,
parafusos, fio eléctrico.
|
|
Objectivos:
Aplicação de princípios fundamentais de mecânica que foram
mostrados nas experiências anteriores.
|
Passos:
Primeiro constrói-se a
estrutura, a qual consiste de uma placa de madeira apoiada em dois cartões,
num dos lados. No outro lado, aparafusa-se uma aresta de madeira para dar
maior estabilidade à placa. Todos os elementos são aparafusados.
Depois de passar os
pontos, o berlinde desliza por um de 4 tubos, para uma de 4 pistas. Todas
as pistas consistem de uma placa de madeira, todas do mesmo tamanho. As 4
pistas têm temáticas diferentes, p. ex., estrada com carros, corrente de
água com ponte ou salto de ski. Para a construção das pistas, pode-se usar
todo o tipo de materiais, desde desperdícios de lã, enchimento de algodão e
material de decoração.
|
|
Explicação
científica:
Vide experiências e projectos anteriores

|
|
Variações
possíveis:
Depois das pistas, o berlinde cai numa placa de madeira que é
aparafusada à principal em plano inclinado, desliza para o lado e cai sobre
uma tábua comprida, onde é bloqueado por uma barreira.
Com um elástico, o berlinde á atirado para uma rampa feita de rodas
de bicicleta. É transportado para cima numa caixa de filme atada a uma
corda. A corda com a caixa de filme está fixada em duas rodas de bicicleta
colocadas uma por cima da outra. A que está por cima pode ser movimentada
com uma pequena engrenagem. Devido à rotação da roda de cima, a de baixo
também roda e a caixa sobe.
Aqui chegado, o
berlinde cai da caixa para um funil. Atravessa o funil e um tubo e regressa
à primeira pista com as caixas de cartão. E assim recomeça o ciclo.

|
|
Atenção:
|
Referências:
BBS VII
Sozialwesen -, Böcklinstraße 29,
38106 Braunschweig
|
|
|
|
|
|
|